A Polícia Científica confirmou que ossos achados em 2010 são das adolescentes que desapareceram em Campo Mourão, no Paraná. O trabalho para a identificação, com uso de DNA, levou mais de um ano até a conclusão.
Veja a reportagem do ParanáTV 2ª edição, da RPC TV
http://g1.globo.com/parana/noticia/2011/10/policia-confirma-que-ossos-achados-sao-de-adolescentes-desaparecidas.html
Segundo o perito criminal Hemerson Bertassoni Alves, o material estava bastante degradado, o que dificultou o trabalho. Foram feitos 16 exames nas ossadas que a polícia encontrou em um colégio. Segundo Alves, os corpos das duas garotas foram carbonizados e jogados em uma fossa séptica.
O zelador da escola onde as duas jovens estudavam assumiu a autoria dos crimes, mas até hoje não foi julgado. Segundo a polícia, apesar da confissão, ele poderia ser absolvido das acusações, pois o julgamento dependia da análise de DNA. “Nós temos agora, então, a situação apta para o julgamento”, disse o delegado José, Aparecido Jacovós.
James Bain, 55 anos, foi julgado e condenado em 1974 à prisão perpétua pelo sequestro e por violar um menino de nove anos, apesar de ter declarado que estava em casa com sua irmã vendo televisão no dia do crime, segundo a organização sem fins lucrativos Projeto Inocência da Flórida.
As provas de DNA realizadas em 2009 provaram que Bain é inocente, por isso a Flórida, de acordo com as leis do Estado, terá que indenizá-lo em US$ 1,75 milhões, US$ 50 mil por cada ano de reclusão.
Bain passou sua juventude inteira na prisão e disse que a liberdade e a segurança financeira conquistada agora fazem com que se sinta como se tivesse ganhado na loteria, segundo o jornal digital Tampa Bay.
O Projeto Inocência da Flórida, a organização que lutou pela liberdade de Bain, também lhe apresentou especialistas para ensiná-lo a usar o dinheiro e não ter que se preocupar com sua situação econômica pelo resto de sua vida.
Bain, que tinha 19 anos quando foi preso, foi condenado, principalmente, pelo testemunho do menor, que declarou que seu agressor tinha um bigode e queimaduras em um lado do rosto.
"Ninguém pode substituir os anos que perdeu", lamentou Seth Miller, um advogado de Projeto Inocência que ajudou Bain a solicitar as provas de DNA e a apresentar os resultados perante o juiz.
O americano solicitou em várias ocasiões que analisassem seu DNA e o comparassem com as provas do caso, mas seus pedidos não foram atendidos até essa organização intervir.
O Projeto Inocência, que tem escritórios nos EUA e em mais quatro países, ajudou a libertar 272 presos desde 2003, alguns dos quais estavam no corredor da morte, mediante a realização de exames de DNA.
As provas de DNA realizadas em 2009 provaram que Bain é inocente, por isso a Flórida, de acordo com as leis do Estado, terá que indenizá-lo em US$ 1,75 milhões, US$ 50 mil por cada ano de reclusão.
Bain passou sua juventude inteira na prisão e disse que a liberdade e a segurança financeira conquistada agora fazem com que se sinta como se tivesse ganhado na loteria, segundo o jornal digital Tampa Bay.
O Projeto Inocência da Flórida, a organização que lutou pela liberdade de Bain, também lhe apresentou especialistas para ensiná-lo a usar o dinheiro e não ter que se preocupar com sua situação econômica pelo resto de sua vida.
Bain, que tinha 19 anos quando foi preso, foi condenado, principalmente, pelo testemunho do menor, que declarou que seu agressor tinha um bigode e queimaduras em um lado do rosto.
"Ninguém pode substituir os anos que perdeu", lamentou Seth Miller, um advogado de Projeto Inocência que ajudou Bain a solicitar as provas de DNA e a apresentar os resultados perante o juiz.
O americano solicitou em várias ocasiões que analisassem seu DNA e o comparassem com as provas do caso, mas seus pedidos não foram atendidos até essa organização intervir.
O Projeto Inocência, que tem escritórios nos EUA e em mais quatro países, ajudou a libertar 272 presos desde 2003, alguns dos quais estavam no corredor da morte, mediante a realização de exames de DNA.