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quarta-feira, 24 de julho de 2013

CURSO DE CAPACITAÇÃO EM HEMATOLOGIA LABORATORIAL 2013



TESTE SEU APRENDIZADO 2
CASO 01: Interprete o resultado e sugira exames para estabelecer o diagnóstico.
Sexo masculino, 34 anos
Eritrócitos: 5.680.000;Hemoglobina:9,0; VG: 33,0; VCM:58,0; HCM:16,4; CHCM:28,0; RDW:21,7; Sem alterações eritrocitárias significativas.
Anemia Moderada (Hb = 9 g/dl); Classificação Morfológica: Microcítica e Hipocrômica; População Heterogênea RDW = 21,7; Sem alterações eritrocitárias significativas: - anemia não hemolítica.
Hipótese Diagnóstica Laboratorial (HDL):
Anemia Microcítica hipocrômica, não hemolítica com população heterogênea, fala a favor de: Anemia Ferropriva, Anemia Sideroblática e Anemia de Doenças Crônicas.
Avaliar o ferro circulante (Ferro sérico) e o de estoque(Ferritina) para chegar ao Diagnóstico Laboratorial  

CASO 02: Estabeleça o provável diagnóstico laboratorial.
Sexo feminino, 8 anos
Eritrócitos:    5.970.000; Hemoglobina: 12,8 VG:40,0 VCM: 67,0H CM:21,4 CHCM:32,0 RDW:14,0.
Alterações eritrocitárias:
Policromatofilia +Codócitos +Dacriócitos ++Howell Jolly +Ponteados basófilos+ Reticulócitos: 5%.    
Hipótese Diagnóstica Laboratorial (HDL):
Anemia Microcítica e hipocrômica, hemolítica, fala a favor de uma talassemia. Sugere-se uma eletroforese de hemoglobina para o diagnóstico do quadro talassêmico.

CASO 03: Interprete o eritrograma e proponha uma conduta para estabelecer o diagnóstico laboratorial
Sexo masculino, 74 anos
Eritrócitos:    2.480.000; Hemoglobina:8,4 VG:25,3 VCM:102,0 HCM33,8 CHCM:33,6 RDW:13,2. Sem alterações eritrocitárias significativas.
Hipótese Diagnóstica Laboratorial (HDL):
Anemia Moderada, Macrocítica, não hemolítica, com população homogênea, fala a favor de: Anemia Megaloblástica ou não Megalobástica não Hemolíticas. As anemias não megaloblásticas não hemolíticas  podem ser constituídas pela doença hepática, alcoolismo e Síndrome Mielodisplásica. As anemias Megalobásticas podem ser constituídas pela deficiência de Folato e ou Vit B12, devendo assim ser dosado para chegar ao diagnóstico Laboratorial.

CASO 04: Que atitude tomar frente ao eritrograma
Sexo feminino, 25 anos
Eritrócitos:3.290.000 Hemoglobina:13,4 VG:35,0 VCM:106,4 HCM:40,7 CHCM:38,3
Hipótese Diagnóstica Laboratorial (HDL):
Existe uma discrepância muito grande entre os valores de Hb e VG, assim como, as constantes hematimétricas. Observar a extensão sanguínea para verificar a presença de grumos eritrocitários. Aquecer a amostra e repetir o eritrograma. Possível presença de crioaglutinina.


CASO 05: Interprete o eritrograma e proponha exames para estabelecer o diagnóstico laboratorial.
Sexo feminino, 49 anos
Eritrócitos:3.150.000 Hemoglobina: 12,0VG: 38,0VCM: 120,0HCM:38,0 CHCM:31,6.
Hipótese Diagnóstica Laboratorial (HDL):
Hemograma não apresenta anemia mas um aumento de VCM. Sugere-se um processo de instalação de uma possível anemia Megaloblástica sendo necessária a dosagem de B12 e folato para o Diagnóstico laboratorial.

CASO 06: Que conduta tomar frente ao seguinte eritrograma
Sexo feminino, 24 anos
Eritrócitos: 2.210.000 Hemoglobina: 9,0VG: 23,2VCM: 104,9 HCM:40,7CHCM: 38,8. Alterações eritrocitárias: Policromatofilia +++ Esferócitos ++ Exames complementares: Reticulócitos 5% e Bilirrubina indireta: 4,3 mg/dL  
Anemia Macrocítica com sinais de hemólise
Hipótese Diagnóstica Laboratorial (HDL):
IPR = 1,85. O VCM está macrocítico devido a pseudo macrocitose. O Quadro hematológico deste paciente fala a favor de uma esferocitose em crise de hemólise. O IPR está baixo devido a exaustão da medula óssea na tentativa de repor o eritrócito perdido.