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sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Senado aprova banco de dados com DNA de criminosos

Proposta inicialmente previa coleta de pessoas condenadas por crimes hediondos. Por sugestão do Ministério da Justiça, a possibilidade será estendida aos investigados, desde que haja autorização judicial
A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado aprovou nesta quarta-feira (24) projeto que prevê a criação de um banco de dados nacional com o material genético de investigados e condenados por crimes hediondos. A intenção é usar o DNA para facilitar a investigação policial. Pela falta de uma legislação específica, o Brasil não tem como iniciar a coleta do perfil genético. Analisada em caráter terminativo, a proposta segue agora para apreciação da Câmara.
Relator da matéria na CCJ, o senador Demóstenes Torres (DEM-GO) apresentou relatório favorável ao projeto, mas propôs alterações: que a obrigatoriedade seja para autores de crimes violentos contra a pessoa e que o texto trate de “identificação do perfil genético”, expressão adotada no Brasil. Depois, por sugestão do Ministério da Justiça, o relator acrescentou a possibilidade de coleta de DNA de investigados, desde que o juiz responsável pelo caso autorize. Se for absolvido ou se o caso for arquivado, o material genético será destruído.
A legislação brasileira prevê que são crimes hediondos, entre outros, o homicídio qualificado, a extorsão qualificada pela morte, a extorsão mediante sequestro e o estupro. O DNA coletado, de acordo com o projeto, será armazenado em banco de dados sigiloso. Ele não poderá ser usado para revelar, por exemplo, traços somáticos, somente de gênero. “Ao meu entender, a proposta como está agora não fere os direitos humanos e pode ajudar a inibir o crime”, afirmou a senadora Marta Suplicy (PT-SP).
Atualmente, a polícia brasileira trabalha apenas com dados genéticos identificados em vestígios deixados nos locais do crime, como sangue, sêmen, unhas, fios de cabelo ou pele. Os dados, no entanto, não podem ser comparados com os dos criminosos pela ausência de um banco de DNA. De acordo com o autor da proposta, Ciro Nogueira (PP-PI), esse tipo de banco de dados existe em mais de 30 países. Nos Estados Unidos, por exemplo, existe o Codis, usado pelo FBI em investigações.
POR MARIO COELHO 

Aprovado banco de dados genéticos de condenados por crimes violentos no Brasil

REDE INTEGRADA DE PERFIS GENÉTICOS DO BRASIL
Um banco de perfis genéticos de condenados por crimes violentos pode estar em breve à disposição da Justiça brasileira e contribuir nas investigações policiais. A obrigatoriedade de identificação de DNA dos criminosos, que vai alimentar a Rede Integrada de Bancos de Perfis Genéticos, consta de projeto de lei do Senado (PLS93/11) aprovado, nesta quarta-feira (24), pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ).
Segundo o senador Ciro Nogueira (PP-PI), autor da proposta, "o DNA não pode por si só provar a culpabilidade criminal de uma pessoa ou inocentá-la, mas pode estabelecer uma conexão irrefutável entre a pessoa e a cena do crime". Ele observa que a identificação genética pode ser feita a partir de todos os fluidos e tecidos biológicos humanos, sendo o DNA "ideal como fonte de identificação resistente à passagem do tempo e às agressões ambientais".
Ciro Nogueira comentou ainda que a Rede Integrada de Bancos de Perfis Genéticos, em implantação no Brasil, se baseia no sistema de informação Codis (Combined DNA Index System), desenvolvido pela polícia federal dos Estados Unidos (FBI) e já utilizado em outros 30 países. No Brasil, a rede é abastecida por perícias dos estados com dados retirados de vestígios genéticos deixados nos locais onde foram cometidos os crimes, como sangue, sêmen, unhas, fios de cabelo ou pele.
No voto favorável ao PLS 93/11, o relator, senador Demóstenes Torres (DEM-GO), se disse convencido de que a proposta vai contribuir para reduzir os índices de violência no país. Ele decidiu fazer ajustes no texto original, por meio de substitutivo, para tornar obrigatória a identificação genética apenas para condenados por crime praticado, dolosamente, com violência de natureza grave.
As mudanças realizadas no projeto por Demóstenes incentivaram a senadora Marta Suplicy (PT-SP) a votar favoravelmente. Os senadores Sérgio Petecão (PMN-AC) e Renan Calheiros (PMDB-AL) também falaram a favor da medida, que, segundo Renan, "vai garantir rapidez e segurança na solução de delitos violentos e sexuais".
O substitutivo ao PLS 93/11 vai ser submetido a turno suplementar de votação na CCJ na próxima semana.
Simone Franco / Agência Senado

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Meu filho, você não merece nada

Excelente artigo produzido pela Jornalista Eliane Brum sobre a geração jovem do "tudo pode". Ela foi precisa nas informações, o que pode ajudar nós professores, educadores e pais a entender um pouco mais sobre estes relacionamentos.
Meu Filho Voce não merece nada

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

A realidade do CSI Advogados, investigadores e educadores avaliam o impacto de séries televisivas populares sobre a ciência forense

Texto interessante  que aborda a ciência forense e o trabalho pericial criminal.
Acesse o link com a reportagem.
http://www2.uol.com.br/sciam/reportagens/a_realidade_do_csi_imprimir.html